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GLAFIRA MENEZES CORTI

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Ventou Poemas, é de Glafira Menezes Corti, paulistana, borboleta catadora de palavras. Professora aprendiz, irrequieta e sonhadora. É a palhaça Pitanga para as crianças e para os idosos, durante o seu trabalho voluntário. É contadora de história e sua imaginação viaja. Frequenta diversos saraus e bibliotecas em várias regiões mostrando sua arte e dos amigos arteiros. Premiada como ativista social e cultural pelos trabalhos voluntários com crianças e jovens. Membro do Coletivo São Paulo de Literatura, da Academia Internacional de Literatura Brasileira, da Academia Popular de Letras, da Academia Internacional de Poetas e Escritores e da Academia Contemporânea de Letras, tendo como patrono João Guimarães Rosa. Decidida a mostrar sua leitura de mundo, através da escrita, teve vários poemas premiados, escreveu em várias antologias, jornais e revistas. Livros publicados: “Tamborilando com letras”, “Pra Você”, ambos também em e-book na Amazon, “Versos Verdes”, “Emancipação do Lábio de Tempo” e o livro infantil “Eu fizio porque quizio”. Fanática pelos rodopios das letras e dos passos da dança de salão. A capa é da artista plástica Camila Giudici e o prefácio do filósofo e escritor Marcelo Kassab!

E-mail: glafira.mcorti@gmail.com

Facebook: @glafira.menezesdeoliveiracorti

Instagram: @glafiramenezescorti

Youtube: @glafiramenezescorti

VENTOU POEMAS
setembro 2023

Prefácio

 

A Literatura, generosa, apresentou-me Glafira Menezes Corti.

O primeiro contato com seus textos revelou-me estar diante de uma autora incomum e hábil com os vocábulos. Seus neologismos são flechas certeiras no alvo do despertar das sensibilidades. Aliás, falando em sensibilidade, não raro, vejo seus olhos brilharem, muitas vezes marejados com as manifestações de admiração que ela mesma provoca através da sua arte.

Sua arte? Não! Suas artes: em prosa, versos, canções e cênicas. Quando sua alma pede mais maquiagem, surge a palhaça Pitanga; ambas domiciliadas num só corpo. Então, abrem-se as comportas de alegria torrente a banhar uma plateia em êxtase. Perante crianças maravilhadas, o tempo estaciona na inocência e toma o caminho contrário, fazendo cabeças brancas redescobrirem sorrisos pueris.

E foi esse mesmo júbilo que me invadiu ao receber o convite para prefaciar a obra dessa grande escritora e, em poucas linhas, adentrar o seu universo poético. Glafira se autodenomina como “borboleta catadora de palavras”. Apreende, une, metamorfoseia metáforas e devolve as palavras “catadas” em textos capazes de gerar novas unidades de medida ao desmensurar sentimentos (“Sentimetro” por “Sentimetro”). Talvez avessa ao descuido, a autora não abre mão da “Pré Caução”, pois as searas da vida podem machucar e talhar feridas, mesmo a um espírito devidamente calçado.

''Como não pensei nisso antes?” Imagino Guimarães Rosa erguendo seus óculos sobre um sorriso de contemplação.

Em “Ela”, a ode ao instrumento que dá os acordes da poesia. As palavras acenam sob os olhos do leitor, orquestrando emoções diversas e trazendo à tona aquilo que o ser humano insiste ocultar em si. E agora, desnudos das vestes pragmáticas, damo-nos conta da beleza que transparece quando aceitamos o chamado da autora rumo à “Sinergia” acolhedora e rítmica. O leitor se verá envolvido pela magia dos versos e, assim, internalizará significados.

A leitura requer calma e reflexão como pede a Filosofia. Não à toa, a poeta cita Nietzsche no alvorecer de um dos seus poemas (“Em geral, as mães, mais que amar os filhos, amam-se nos filhos”).

Glafira nos faz atingir nossas próprias profundezas, enquanto seres em constante transformação. Destarte, os textos tomam formas distintas e, atemporais, dizem-nos sempre mais do que na leitura anterior. Mais do que ler Glafira, lemo-nos em Glafira...

... pois, por detrás das cortinas que emolduram sua pena – nos camarins da vida – moram a mulher, a filha, a mãe, a avó, a professora, a fomentadora cultural, a escritora, a artista.

Caro leitor,

basta abrir a primeira página para a imersão inevitável numa obra, cujo final será um eterno recomeço...

... porque são sempre bons os ventos que levam e trazem a poesia.

                                                                     Marcelo Kassab

                                                                     Escritor e filósofo

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